Antigamente
Antigamente
Tudo era diferente
No Rio a gente era gente
Que beleza de lugar
Alí na lapa
Tinha toda a malandragem
Do samba e da capoeira
Vale a pena recordar
A malandragem
Não era como hoje em dia
Havia mais poesia
No jeito de malandrar
O bom malandro
De branco era boa praça
Cantava e fazia graça
Era um tipo popular
Mas respeitado
Porque bom de capoeira
Derrubava de rasteira
Sem nem mesmo se sujar
E de noitinha
Em baixo dos lampiões
Lindas moças rupiões
Olhavam o bonde passar
Ah! Pelos arcos
Desenhando de beleza
O céu que máe natureza
Reservou pra esse lugar
Oi o céu que a máe natureza
Oi céu que a máe natureza
Oi o céu que a máe natureza
Oi céu que a máe natureza
Iê viva meu Deus
Iê que me ajudou
Iê viva meu Mestre
Iê que me ensinou
Iê a malandragem