Arrancado de Lá / Luanda
Findes på albummet Capoeira da Senzala
Na sua terra o negro era gente
# Mas foi arrancado de lá
Nu sua terra o negro era forte
# Mas foi arrancado de lá
Na sua terra o negro era bonito, era puro
# Mas foi arrancado de lá
Na sua terra o negro era guerreiro
# Mas foi arrancado de lá
Na sua terra o negro era Rei
# Mas foi arrancado de lá
Aqui o negro é nada
Agora o negro é pouco
Humilhado, espancado
Com a sua coragem em frangalhos
Mas dorme no peito do negro
Laten em ódio
Um grito de liberdade
Iê
Essa cantiga foi gravada em homenagem ao mestre Pastinha
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
# Quando eu venho de Luanda
# Eu não venho só
# Quando eu venho de Luanda
# Eu não venho só
Oi, trago e meu corpo cansado
Coração amargurado
Saudade de fazer dor
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
# Quando eu venho de Luanda
# Eu não venho só
# Quando eu venho de Luanda
# Eu não venho só
Eu fui preso a traição
Trazido na covardia
E se fosse luta honesta
De lá ninguem me traçia
Na pele eu trouxe a noite
Na boca brilha a luar
Trago a força e a magia
Presentes dos Orixás
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
# Quando eu venho de Luanda
# Eu não venho só
# Quando eu venho de Luanda
# Eu não venho só
Eu trago dardendo nas costas
O peso dessa maudade
Tambem pulando no peito
O grito de liberdade
Que é grito de raça nobre
Grito de raça guerreira
É grito de raça negra
É grito de capoeira
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
# Quando eu venho de Luanda
# Eu não venho só
# Quando eu venho de Luanda
# Eu não venho só